sexta-feira, 29 de abril de 2011

Drica Moraes sobre leucemia: "morri e não posso voltar"

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Caminho da Auto iluminação


O homem atinge um alto nível de evolução quando consegue unir o sentimento e o conhecimento, utilizando-os com sabedoria. Nesse estágio é-lhe mais fácil desenvolver a paranormalidade, realizando o autodescobrimento e canalizando as energias anímicas e mediúnicas para o serviço de consolidação do bem em si mesmo e na sociedade.
O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no em contato com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade. Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinqüentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registrada nas dotadas de cultura. É patrimônio da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual. O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades: causas, aplicações e objetivos. Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objetivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direcionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O homem ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenômenos de que és objeto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações. Toda sementeira responde à medida que o tempo passa.
A educação da mediunidade requer tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem.
Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenômenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto-iluminação.
*  *  *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Iluminação.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MADRE TEREZA DE CALCUTA E O ABORTO


“Temos medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade que chamamos de AIDS, mas matar crianças inocentes não nos assusta.
O aborto é pior do que a fome, pior do que a guerra”
“Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas a usar a violência para obterem o que querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto”
“O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos. É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto pode ser combatido mediante a adoção. Quem não quiser as crianças que vão nascer que as dê a mim. Não rejeitarei uma só delas. Encontrarei uns pais para elas.
Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o estado, nem o médico. Ninguém. Nunca, jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto em fazer que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza”
“Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque
é uma guerra contra a criança – um assassinato direto da criança inocente -
assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar
até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas
que não matem uns aos outros?”
“A pior calamidade para a humanidade não é a guerra ou o terremoto.
É viver sem Deus. Quando Deus não existe, se admite tudo. Se a lei permite o aborto
e a eutanásia, não nos surpreende que se promova a guerra!”

sexta-feira, 8 de abril de 2011

QUE PAÍS É ESTE

Que país é esse?  Pergunta o compositor e cantor irreverente,  diante de realidade que não podemos mais esconder. O Brasil em números absolutos é o país que mais se mata ser humano por armas de fogo, em sua  maioria absoluta por armas leves, como estas,  que ontem  em mãos erradas, mataram parte da nossa inocência, da nossa dignidade, da nossa humanidade.
A comoção é nacional!   Emoção toma conta de todos nós, quem humano se sente, sente um pouco a dor dos pais, familiares e amigos das crianças e jovens que foram exterminados estupidamente em uma escola do município de  Realengo,  no  Rio de Janeiro
Neste mês de abril, como um cineasta, de maneira profética, chamou de abril, abril despedaçado, é assim que está à dignidade brasileira,  humana, despedaçada.
Não importa como uma vida é ceifada, o que importa, é a pergunta, quantas vidas serão necessárias para enxergarmos, que as armas no Brasil estão exterminando nossa juventude, nossas crianças, nosso povo?
E olha!  Que tem um ditado popular que diz “DEUS É BRASILEIRO”  e não fosse?
Somos um dos maiores países católicos do mundo, talvez o maior, somos o maior país  espírita do mundo, hoje no Brasil, existe uma nação do tamanho da Argentina de evangélicos, os nossos credos de matriz africana tem crescido muito. Um enorme envolvimento de pessoas que trabalham para consolidar a cidadania e os direitos humanos que credo nenhum professa. Talvez o maior país Maçon do Planeta.  Um dos países do mundo de organizações de todos os setores e pessoas envolvidas com o estabelecimento da cultura da paz. Trabalhando em favor da Vida.
Mas, apesar disso, somos um país violento, embora o povo brasileiro não deseje isso, existe uma vontade de mudar realidades violentas que acontecem todos os dias e que nesta quinta-feira (7/4/2011) nos pegou fortemente, estamos todos consternados, impactados.
Mas, apesar de todos os esforços que empreendemos todo o dia para evitar a violência, os números abaixo não contam a nosso favor, precisamos fazer muito mais:
a)      Com 34.000 (mil mortes, em 2003, era pior 36.000) ano, é o país que mais se mata seres humanos por armas de fogo em números absolutos e o quarto  lugar no mundo em relação a sua população.
b)      É um país que, segundo estimativa, tem mais de 17 milhões de armas circulando entre nós, a maioria,  90 % nas mãos de civis, a maioria delas na ilegalidade.
c)       Cerca de 69% dos assassinatos são cometidos por pessoas sem antecedentes criminais e por motivos fúteis
d)      Ainda, somos um país homofóbico, preconceituoso, intolerante religiosamente falando, com índices alarmantes de violência doméstica contra crianças e mulheres indefesas.
e)      Com grandes dificuldades nas áreas da  saúde, educação, segurança, desenvolvimento social entre outras.
Que país é esse?  Acreditamos que ainda é o país da esperança, somos um país da diversidade religiosa, da cidadania, dos direitos humanos em todos os aspectos de nossa humanidade que se deseja consolidar, somos um país da solidariedade praticada pelo trabalho de formiguinha de muita gente, conhecidas e anônimas.
Somos um país que saberemos sair da indiferença e omissão e não permitir mais que um instrumento como as armas caiam e estejam  em mãos erradas construindo tanta dor e sofrimento.
Vendo o noticiário da Rede Globo ontem, no horário nobre da nossa televisão brasileira, Fátima Bernardes, lá em frente da escola onde aconteceu uma das maiores tragédias em nosso país, no momento,  como repórter, tentando pensar junto com o Brasil, indaga ao especialista em segurança pública da mesma rede, o porquê de tudo isto, no que ele responde, pelo fácil acesso às armas.
Parece uma resposta muito simples, diante de um caso de violência extrema, que certamente tem origem multi-complexas, mas,  a resposta é profunda na sua singeleza, se este jovem não tivesse o acesso tão fácil ás armas, será que ele não poderia ter agido de modo diferente?
Será que os nossos problemas devam ser resolvidos de forma tão letal? Não. Podemos resolvê-los de modos diferenciados e não-violentos, sim senhor.
Sabemos também, que a culpa não é da arma em si, mas de quem as usam.  Mas é lógico e nisto somos convictos,  de que o acesso fácil ás armas, permitiu que aquele jovem e tem permitido a muitos outros, de resolverem, sejam lá quais forem seus problemas, resolverem de forma tão violenta e trágica.
Somos convictos de que se empreendermos esforços articulados, integrados em controlar ás armas. Permitindo armas em mãos certas, traduzindo-se em segurança. Procurando diminuir este número absurdo de armas circulando em nosso país, com controles rígidos, apreensões de armas ilegais e campanhas de entrega voluntária de armas e munições de forma permanente, tal como o Ministério da Justiça está empreendendo a partir deste ano de 2011.
Tal como é feito anualmente,  com campanhas de erradicação da dengue pelo Ministério da Saúde.
Muitas vidas serão salvas e poupadas, menos armas circulando mais vidas.
Que país é esse? Esse, é o país que continua construindo sua cidadania humana, participativa, socialmente mais justa, solidária, reconhecendo que os conflitos e desafios nunca deixarão de existir, mas que poderão ser resolvidos respeitando á Vida como base de tudo o mais e que a nossa democracia, além de justa socialmente, seja pacificadora.
Que país é esse?  Agora, o nosso país é o país  da oração em favor das nossas crianças  e jovens que foram brutalmente arrancadas dos convívios dos pais, familiares, amigos, colegas de turma da escola em Realengo no Rio de Janeiro e em nome delas vibramos por todas as vítimas de violência.
Que país é esse? Como diz a sabedoria, é o país que dele fizerem o seu povo.
Almir Laureano
Movpaz
Rede Desarma Brasil
Grande Oriente do Brasil